Toyota vai construir “cidade do futuro” no Japão

A Toyota divulgou planos para a construção de uma “cidade do futuro” onde vão viver cerca de duas mil pessoas no Monte Fuji no Japão. Chama-se Woven City, em referência ao passado da empresa na indústria têxtil, e vai utilizar a internet em todos os aspetos. Vai ser alimentada a hidrogénio e será um centro de investigação vivo em que carros autónomos, robôs e inteligência artificial farão parte da rotina.

Segundo The Guardian, o anúncio foi feito pela empresa japonesa em Las Vegas durante a conferência CES, e o convite estendido aos parceiros que queiram juntar. Os planos para a cidade futurista estão avançados e a marca tem intenção de começar a construir já no próximo ano, numa antiga fábrica que ocupa mais de 70 hectares junto ao Monte Fuji. Para o arquiteto responsável pelo projecto, esta será uma cidade “interligada, autónoma, livre de emissões e onde as soluções de mobilidade partilhada vão originar um mundo de oportunidades para novas formas de vida urbana”.

O desenho e planeamento foram deixados ao cargo de Bjarke Ingels, o arquiteto dinamarquês cuja firma que dirige foi responsável pelas duas torres do World Trade Center e pelas sedes da Google em Londres e Nova Iorque. Esta será uma cidade totalmente sustentável cujas necessidades energéticas serão satisfeitas através do hidrogénio e onde os carros e edifícios eliminarão as emissões de CO2.

No projeto está destinada a construção de habitação para cerca de duas mil pessoas. Serão, sobretudo, empregados da Toyota nos campus de investigação que estarão rodeados por suas invenções e avanços tecnológicos, o que o presidente da empresa Akio Toyoda descreveu como “um espaço onde os sonhos se tornam realidade”.

“Sabem que se construirmos [a cidade] as pessoas virão. […] Acredito que depende de nós, especificamente empresas como a Toyota, fazer o nosso papel para ajudar o mundo a tornar-se um local melhor. Woven City será um pequeno mas significante passo para o cumprimento dessa promessa”, disse o diretor da Toyota.

C/Observador.pt

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