O Tribunal de Bragança ordenou esta segunda-feira a libertação imediata dos sete arguidos do caso Luís Giovani Rodrigues, segundo o jornal Jn.pt. Informa esta página digital que as medidas de coação ficaram reduzidas à proibição de saida do concelho e duas apresentações periódicas semanais durante o julgamento, que vai continuar no início de setembro.
O pedido de alteração das medidas de coação, adianta esse órgão de comunicação social, partiu do Ministério Público, por se estar a esgotar o prazo máximo da prisão preventiva a que estão sujeitos os arguidos que no próximo dia 17 de julho completam um ano e meio de detenção, três detidos no estabelecimento prisional de Bragança e um prisão domiciliária, com pulseira eletrónica.
Os restantes três arguidos foram detidos numa segunda fase, mais tarde, e estão também em prisão domiciliária com vigilância eletrónica, mas como se prevê que o julgamento só seja retomado em setembro, também nestes casos se esgotariam os prazos da prisão preventiva. A partir de hoje ficam todos em igualdade de circunstâncias no que respeita às medidas de coação e em liberdade.
Entretanto, o pai de Luís Giovani Rodrigues confirmou ontem no Tribunal de Bragança que o filho trocou mensagens com uma amiga na madrugada em que esteve envolvido num confronto na rua, a 21 de dezembro de 2019, nas quais referia ter estado numa briga e ser agredido na cabeça.
Num depoimento emocionado, Joaquim Rodrigues explicou ao tribunal o que representa perder um filho: “Eu estou destroçado, a mãe, a família e os amigos também. Perder um filho é uma dor imensurável. O Giovani é insubstituível”.
C/Jn.pt