Sobe para 151 o número de pessoas que morreram e há ainda 150 feridas depois de serem esmagadas por uma multidão durante as festividades de Halloween, ontem sábado, em Seul, na Coreia do Sul. O Presidente da Coreia do Sul já decretou luto nacional em memória das vítimas.
Este desastre, o mais grave na Coreia do Sul em tempos de paz, faz manchete na imprensa em todo mundo. A maioria das vítimas mortais, de acordo com o jornal o Globo, são adolescentes até à casa dos 20 anos. Há ainda dois bombeiros entre os mortos e 22 estrangeiros de 12 países, nomeadamente da China, Irão, Rússia, Estados Unidos, Austrália, Uzbequistão, Vietname, Cazaquistão, Áustria, Sri Lanka, Tailândia e Noruega, revelaram as autoridades daquele país, citados pela imprensa.
Muitos líderes internacionais já expressaram condolências depois da tragédia. O Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, através do seu gabinete, ordenou o envio de uma equipa médica de emergência para o popular bairro Itaewon, conhecido por sua vida noturna intensa, e disse aos hospitais para se prepararem para receber os feridos.
O incidente começou em um beco estreita, logo na saída 2 da estação de metro Itaewon, perto de uma rua cheia de bares. Cerca de 10 mil pessoas estavam no local, no primeiro Halloween sem máscaras desde o início da pandemia da Covid-19. Veículos de emergência tiveram dificuldade para chegar e sair do local, com ruas congestionadas e pedestres se espalhando pelo tráfego.
As autoridades sul-coreanas disseram que estão a investigar como o desastre se desenrolou.
C/Agências Internacionais