Aumentou para 14 o número de mortos no desabamento no sábado de um edifício no Recife, Brasil, que tinha sido desocupado em 2010 por uma ordem judicial que alertava para o perigo, mas voltou a ser ocupado dois anos depois, sem autorização dos proprietários. Foram retirados na tarde de sábado os corpos dos três últimos desaparecidos: uma mulher de 37 anos com os seus dois filhos.
Segundo o balanço da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, as vítimas mortais foram quatro mulheres adultas, quatro homens e seis menores. Um dos homens, um jovem de 18 anos, foi retirado dos escombros na sexta-feira com vida, mas morreu a caminho do Hospital Miguel Arraes (HMA).
Três pessoas foram resgatadas com vida. De acordo com a mesma fonte, entre as pessoas resgatadas com vida estão uma mulher de 65 anos e duas adolescentes de 15 anos. As duas pacientes menores permanecem internadas, sendo que uma delas passou por um procedimento cirúrgico para reparar uma lesão por esmagamento na perna e seu estado de saúde também é estável.
O desabamento ocorreu devido às fortes chuvas que há duas semanas colocam a região metropolitana do Recife em estado de alerta e que na sexta-feira provocaram outros deslizamentos de terra, alagamento, queda de árvores e postes e diversos acidentes de trânsito. O prédio estava desativado desde 2010, mas algumas pessoas insistiam em continuar no espaço.
Os esforços de buscas por sobreviventes e resgate dos corpos foram apoiados por cães treinados e equipas de remoção dentro dos escombros do bloco de 16 apartamentos que desabou e da área circundante, que foi parcialmente destruída.
C/Agências