A Rússia, que está há dois anos em plena guerra com a Ucrânia, decidiu mobilizar mais 150 mil jovens com idades entre os 18 e 30 anos para o exército. O decreto foi assinado este domingo pelo Presidente Vladimir Putin, que aumenta em 3 anos o límite de idade deste novo recrutamento militar em relação ao anterior.
A convocatória para o exército será concretizada de 1 de abril a 15 de julho. O decreto não abrange, no entanto, os russos que tenham completado 27 anos antes do final de 2023 e os reservistas com 28 e 29 anos. A ordem prevê ainda uma moratória de serviço para os cidadãos que trabalham em empresas informáticas e a libertação de soldados, marinheiros, sargentos e cabos que já cumpriram o seu serviço.
O contra-almirante Vladimir Tsimliansky, chefe de Organização e Mobilização do Estado-Maior russo, disse na semana passada que os novos recrutas não participariam na guerra com a Ucrânia e não seriam enviados para as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporiyia, que foram anexadas em 2022.
Esta nova mobilização segue-se à campanha do outono, em que foram convocados 130.000 novos recrutas, e deverá ultrapassar a da primavera do ano passado, que registou cerca de 147.000 mobilizações.
C/Dn.pt
