Boris Johnson venceu as eleições no Reino Unido com maioria absoluta e diz que vai avançar o mais rápido possível com o Brexit. Aliás, fixou o prazo para avançar o dia 31 Janeiro de 2020 para para a aprovação da legislação sobre o acordo renegociado com Bruxelas. Os trabalhistas foram esmagados. Enquanto isso, a dirigente dos Liberais-Democratas demitiu-se.
O Partido Conservador elegeu 364 deputados, contra 203 do Partido Trabalhista. Com isso, alcançou uma maioria de 78 lugares na Câmara dos Comuns quando falta apurar um assento parlamentar. Diante destes resultados, Jeremy Corby anunciou que não vai concorrer nas próximas eleições. “Vivemos na maior democracia do mundo”, reagiu Boris Johnson no Twitter, mostrando a sua satisfação por ter conseguido fazer passar a sua maior promessa de campanha: a saída do Reino Unido da União Europeia a todo custo.
Esta vitória foi conseguida graças aos resultados em círculos eleitorais tradicionalmente trabalhistas, caso do Norte e Centro de Inglaterra e País de Gales. Boris pretende avançar para a aprovação dos passos legislativos sobre o acordo renegociado com Bruxelas. Neste sentido, a proposta de lei do “Brexit” deverá voltar à Câmara dos Comuns no dia 20 de Dezembro
O líder dos trabalhistas, Jeremy Corbyn admitiu que a noite foi decepcionante para o Labor, adiantando que não será líder do partido nas próximas eleições gerais. Mais contundente, a presidente dos Liberais-Democratas, Jo Swinson, anunciou a sua demissão após os resultados mostrarem que não foi reeleita para o Parlamento, perdendo por 149 novos para o Partido Nacionalista Escocês. Nicola Sturgeon foi, aliás, outro grande vencedor das eleições no Reino Unido, depois dos conservadores, elegendo mais 13 deputados do que nas eleições de 2017.
C/Agencias Internacionais
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