PF desactiva bomba que seria levada para posto de combustível no aeroporto de Brasilia 

A polícia federal de Brasília desativou este sábado, oito dias antes da posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, um dispositivo explosivo colocado dentro de um tanque de combustível. A suspeita é que a bomba seria usada para provocar uma explosão no posto de combustível que fica dentro do Aeroporto Internacional Juscelino Kubistchek.

O dispositivo artesanal, montado com dinamite ligado a um relógio, foi encontrado dentro do camião na estrada de acesso ao aeroporto internacional de Brasília, depois de o condutor ter alertado as autoridades para a presença de um pacote suspeito. A bomba foi retirada do camião por agentes de uma brigada de desativação de explosivos, desativado e entregue à Polícia Civil para investigação.

O delegado da Polícia Civil responsável pelo caso, Marcelo Fernandes, ouviu o motorista e disse que ele está colaborando com a investigação. No momento, não é considerado suspeito. O camião pertence a uma empresa que não teve o nome divulgado. O veículo já foi periciado e liberado. 

O futuro ministro da Justiça Flávio Dino, que acompanha a investigação, explicou numa rede social que “há no material emulsão de pedreira”, produto usado para destruir rochas. As autoridades receiam a concentração de grupos radicais apoiantes de Jair Bolsonaro em frente ao quartel-general do Exército em Brasília, que mantêm o apelo às Forças Armadas para impedirem o regresso de Lula ao poder.

Dezassete chefes de Estado ou de governo já confirmaram a presença na tomada de posse presidente do Brasil no dia 1º de janeiro. Espera-se também a participação de cerca de 300 mil pessoas num festival musical, organizado para a população saudar Lula da Silva, no qual cerca de 30 cantores e grupos irão actuar. 

C/SCC10.com.br

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