Nobel: Três economistas distinguidos por trabalho experimental para reduzir a pobreza

Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer são os vencedores do prémio Nobel da Economia em 2019, anunciou hoje a Real Academia das Ciências da Suécia. De acordo com a entidade que atribui os prémios, a distinção foi entregue para valorizar “a abordagem experimental para aliviar a pobreza global”.

“A investigação levada a cabo pelos laureados melhorou consideravelmente a nossa capacidade para combater a pobreza global. Em apenas duas décadas, as novas abordagens deles baseadas em experiências transformou o desenvolvimento da economia”, le-se no site oficial da organização.

Em meados da década de 1990, Michael Kremer e os seus colegas fizeram experiências de campo para testar uma série de intervenções que poderiam melhorar os resultados das escolhas no oeste do Quénia. 

Abhijit Banerjee e Esther Duflo seguiram o exemplo e realizaram estudos semelhantes em outros países. Agora, esses métodos de investigação experimental dominam a economia do desenvolvimento.

Michael Kremer nasceu em 1964 e é professor de desenvolvimento de sociedades na Universidade de Harvard. Também em Harvard lecciona Abhijit Banerjee, nascido em 1961 em Mumbai, na Índia, e é casado com a também premiada Esther Duflo, nascida em 1972 em França, que se tornou a pessoa mais jovem de sempre a vencer o prémio Nobel da economia.

No ano passado o prémio foi atribuído ao britânico Oliver Hart e ao finlandês Bengt Holmström pelas suas contribuições para a Teoria dos Contratos.

C/Dn.pt

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