Mark Zuckerberg vai demitir mais de 11 mil dos seus funcionários num das “mudanças mais difíceis da história do Meta”, disse o diretor do Facebook. Os cortes representam 13% da força de trabalho da Meta e vão afetar as aplicações da empresa como Facebook, Instagram e WhatsApp.
De acordo com Mark Zuckerberg, os cortes representam 13% da força de trabalho da Meta e vão afetar o seu laboratório de pesquisa com foco no Metaverso, bem como as suas aplicações, que incluem Facebook, Instagram e a plataforma de mensagens WhatsApp. Além das demissões, o Ceo da Meta afirmou que as contratações devem continuar congeladas até o primeiro trimestre de 2023.
Esta decisão do director executivo do Facebook, segue a lógica de várias empresas da indústria tecnológica, que anunciaram recentemente demissões em massa, de entre eles o novo proprietário do Twitter, Elon Musk, que demitiu metade de sua equipa na semana passada. “Quero assumir a responsabilidade por estas decisões. Sei que isto é difícil para todos e lamento especialmente os afetados”, disse Zuckerberg em nota à equipa.
Plataformas suportadas por anúncios, como Facebook e Google, estão a sofrer com os cortes orçamentais das empresas de publicidade. No caso da Meta, os lucros caíram para 4,3 milhões no último trimestre, uma queda de 52% em relação ao ano anterior.
O presidente executivo da Meta reconhece que a empresa tem de se concentrar num número menor de setores, reduzir custos e dar prioridade a algumas unidades como a que se concentra no motor de Inteligência Artificial.
Segundo o The Wall Street Journal, os despedimentos são as primeiras reduções de pessoal em grande escala nos dezoito anos de história da empresa e coincidem com os efetuados por outras empresas tecnológicas, como o Twitter.
C/Forbes.com.br