O Hamas disse que vai executar os reféns capturados durante o ataque a Israel no sábado, 7, cada vez que o exército bombardear casas e alvos civis na Faixa de Gaza sem aviso prévio. Foram raptadas mais de 100 pessoas, sendo que, a principio, a ideia seria trocar estes por prisioneiros.
A declaração foi feita por um porta-voz da Brigada Al-Qassam – braço armado do Hamas – por meio de um vídeo. De acordo com Abu Obaida, os civis sequestrados estão “sãos e salvos”, mas também comunicou a morte de quatro soldados israelenses, que também foram feitos reféns, num bombardeio.
Nesta segunda-feira, a Faixa de Gaza registou muitos bombardeios, e a rede de TV Al-Jazeera mostrou muitos corpos pelas ruas atingidas pelos mísseis. Segundo as autoridades, muitas casas foram alvejadas durante os ataques. Até o momento, já são quase mil mortos e 4 mil feridos: 313 palestinos mortos e quase dois mil feridos, segundo o Ministério da Saúde, e 1.800 judeus feridos.
Já Israel anunciou, através de um porta-voz das forças militares, que foram encontrados cerca de 1.500 corpos de integrantes do Hamas dentro do seu território. Foi no sábado que um grupo de homens armados lançou um ataque contra cidades de Israel, que revidou e reforçou suas tropas em todo o país.
A Cisjordânia e a Faixa de Gaza são reivindicadas pelo povo palestino para a criação de um Estado próprio, o que gera uma intensa disputa contra Israel pelo domínio do território. Desde 2006 o Hamas governa a Faixa de Gaza, uma área reduzida e abriga uma população de dois milhões de habitantes.
C/Agências