Ginecologista detido após abusar de 200 pacientes nos EUA

Um ginecologista que abusou sexualmente de mais de 200 pacientes  nos Estados Unidos foi condenado a uma pena de prisão de 20 anos, segundo a Sky News. A decisão judicial foi tomada na terça-feira, em Nova Iorque.

Robert Hadden, 64 anos, chorou na audiência em tribunal em que a decisão foi comunicada, alegando “lamentar por toda a dor” que causou com os crimes praticados. Mais de 240 mulheres dizem terem sido alvo de abusos por parte do médico, durante exames realizados ao longo de mais de duas décadas.

O juiz responsável pela decisão considerou que este caso foi como nenhum outro que tivesse visto anteriormente e envolveu um “ultrajante, horrível, para além de extraordinário, abuso sexual depravado”.

Durante o julgamento, nove vítimas prestaram o seu testemunho, dando conta de como terão sido molestadas pelo médico ao longo de exames realizados em hospitais de renome, incluindo o Columbia University Irving Medical Center.

Os testemunhos relatavam que o ginecologista acariciava e apalpava as vítimas vulneráveis – muitas das quais estavam grávidas ou tinham sido diagnosticadas com problemas de saúde – com os dedos e sem luvas. Por vezes, até, com a boca.

As alegações de má conduta foram conhecidas pela primeira vez em 2012, mas alguns testemunhos remontam ao final da década de 1980. Em 2014, Hadden foi detido depois de 19 denúncias contra ele.

C/Agências

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