Brad Sigmon, 67 anos, matou os pais de ex-namorada com um taco de beisebol. Esta foi a quarta vez em que o método foi utilizado desde o restabelecimento da pena de morte no país, em 1976, a última delas em 2010.
Um condenado à pena de morte foi fuzilado nesta sexta-feira (7), nos EUA, no Estado da Carolina do Sul por assassinar os pais da ex-namorada com um taco de beisebol. Esta é a primeira vez em quase 15 anos que o pelotão de fuzilamento é usado como método de execução no país e a quarta desde que a pena capital foi reintroduzida no país, em 1976.
De acordo com as regras do procedimento, o condenado foi amarrado a uma cadeira com um alvo no seu coração e um capuz cobrindo seu rosto. Os disparos foram efectuados por três voluntários armados com rifles, munidos de balas projetadas para se estilhaçarem no contato com os ossos.
Segundo testemunhas da execução, Sigmon estava totalmente vestido de preto. Ele parecia sereno ao acenar para seu advogado e pronunciou suas últimas palavras antes de um capuz ser colocado. O fuzilamento ocorreu após cerca de dois minutos de um momento silencioso na câmara de execução, durante o qual o condenado suspirou profundamente algumas vezes.
Simon foi executado após a Suprema Corte estadual ter negado um pedido de adiamento da execução feito por sua defesa. A sua última esperança seria a clemência do governador, que também foi negada.
A procuradoria confirmou que a última refeição de Sigmon foi frango frito, purê de batata com molho, feijões verdes e cheesecake de sobremesa.
Sigmon, que admitiu o crime, disse que escolheu morrer por balas porque considerou piores as outras opções oferecidas. Seus advogados disseram que ele não queria escolher a cadeira elétrica, que o “cozinharia vivo”. Ele também temia que uma injeção de pentobarbital em suas veias enviasse um fluxo de fluido para seus pulmões e o afogasse.
C/ Globo.com