Há cada vez mais representantes e simpatizantes do Partido Democrata com vontade de enfrentar Donald Trump nas eleições presidenciais americanas de 2020. Neste sábado, juntou-se mais um nome à já extensa lista: a senadora Elizabeth Warren anunciou a sua pré-candidatura num comício em Lawrence, no seu Estado do Massachusetts.
“Não chega anular as ordens presidenciais emitidas por esta Administração. Não nos podemos dar ao luxo de ficar por aí. A nossa luta tem que ser maior, tem que ser por mudanças estruturais. Esta é a batalha das nossas vidas. A batalha pela construção de uma América em que os sonhos sejam possíveis, uma América para todos”, disse aos apoiantes. Continuou: “Vou levar esta batalha até ao fim. E é por isso que estou aqui hoje: para declarar que sou candidata à presidência dos Estados Unidos”.
E
as outras são 34, entre senadores, congressistas, governadores, outsiders…
Alguns já anunciaram formalmente que estão na corrida: John Delaney
(ex-congressista do Maryland), Julián Castro (que esteve na Administração
Obama), Andrew Yang (empresário), Kirsten Gillibrand (senadora de Nova Iorque),
Tulsi Gabbard (congressista do Hawai), Pete Buttigieg (presidente de câmara no
Indiana), Kamala Harris (senadora da Califórnia), Marianne Williamson
(autora de livros de auto-ajuda), Cory Booker (senador de Nova Jérsia).
Outros “estão a pensar nisso muito seriamente”, caso de Bernie Sanders, do antigo presidente da câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg, do ex-vice-Presidente Joe Biden ou de Beto O’Rourke, ex-congressista do Texas.
Todos eles têm dado argumentos semelhantes aos de Warren — que anunciou que vai ter figuras de peso do establishment do Partido Democrata do seu lado.
Mas a pergunta que se impõe é porquê tantos candidatos num ano em que o Presidente em exercício se recandidata? A história diz que neste caso são poucas as hipóteses de não ser reeleito. Os analistas respondem: porque é Trump o inquilino da Casa Branca, um Presidente que divide a opinião pública, o que aumenta as hipóteses de quem o desafiar nas urnas.
C/Publico.pt