Dez casos positivos do novo coronavírus num cruzeiro no Japão

Foram detectados pelo menos dez casos positivos de novo coronavírus entre os mais de 3700 passageiros e tripulantes do cruzeiro Diamond Princess, que se encontra no porto de Yokohama, a cerca de Tóquio, afirmou o ministro da Saúde japonês, Katsunobu Kato, durante uma conferência de imprensa na terça-feira. Aguarda-se ainda os resultados de 31 testes, pelo que o número de contaminados pode aumentar. 

Os passageiros com testes positivos têm entre 50 e 80 anos de idade. Nenhum  deles demonstrou ter sintomas graves. Aliás, alguns não tinham sequer quaisquer sintomas. “Retirámo-los da embarcação e estamos a enviá-los para centros médicos”, disse o governante, realçando que não são conhecidos os resultados e 31 testes.

Foram testadas 273 pessoas, o que significa que centenas continuam por testar, pelo que o número de infectados pode aumentar. Já os dez doentes confirmados terão de ficar de quarentena durante pelo menos duas semanas, de acordo com a lei japonesa. “Pedimos às pessoas a bordo para se comportarem da melhor maneira possível, de modo a evitar infecções enquanto durar o processo de quarentena”, afirmou.

Desde segunda-feira que ninguém tem autorização para deixar o navio, que está a servir de local de quarentena no porto de Yokohama. Cerca de metade dos passageiros são de origem japonesa e a nacionalidade dos restantes não foi divulgada.

O alerta para a possibilidade de infecção foi dado depois de um passageiro, que viajou no navio em Janeiro, ter tido resultado positivo a um teste ao coronavírus.

Em Hong Kong há também outro cruzeiro, o World Dream, a servir de local de quarentena, depois de 30 membros da tripulação terem apresentado sintomas do novo coronavírus, incluindo febre alta, escreve a Reuters. 

Neste momento, os 1800 passageiros e tripulação estão a ser testados – cerca de 90% eram naturais de Hong Kong e não existiam chineses a bordo. No entanto, houve três passageiros de origem chinesa que viajaram anteriormente na embarcação, entre 19 e 24 de Janeiro, que foram infectados com o vírus, esclarece o The Guardian.

Fonte: Publico.pt

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