Foi desmantelada a plataforma online do Xtream Codes e mais de 700 mil utilizadores online ficaram impedidos de ter acesso ao serviço de Internet Protocol Television (IPTV). A medida faz parte da Operação Maxi em curso em toda a Europa contra aquela que é possivelmente a maior organização responsável pela difusão ilegal na Internet de canais televisivos.
O objectivo da intervenção, refere o site notíciasetecnologia.com, passa pelo desmantelamento das organizações responsáveis pela revenda de canais televisivos Xtream Codes. Esta plataforma online, afirma, vendia estes pacotes a clientes, com preços que iam desde os 15 euros aos 59 euros/mês.
Somente na Itália cerca de cinco milhões de utilizadores estão envolvidos nesse negócio, estimado em mais de dois milhões de euros por mês. Denominado “Eclipse”, a investigação envolveu mais de 100 soldados da Unidade Especial para a Protecção da Privacidade e das Fraudes Tecnológicas da Guardia di Finanza.
A operação é coordenada pelo Ministério Público de Roma e, a nível internacional, pelas Agências Europeias, a Eurojust e a Europol, com a colaboração das autoridades judiciais da Federação, Países Baixos, Alemanha, Bulgária e Grécia, que se comprometeram em toda a Europa em dar suporte a essa acção em larga escala.
Trata-se de uma pesquisa técnica de TI extremamente precisa, transmitida por sinais de streaming, realizada pelo Serviço de Polícia Postal e de Comunicações, que permitiu a identificação de fontes estrangeiras a partir das quais o sinal “pirata” inicia.
Em detalhes, o Departamento Financeiro “despachou” oito ordens de inquérito europeias contra uma associação criminosa transnacional emitida pelo Ministério Público de Nápoles, que são realizadas simultaneamente na Holanda, França, Grécia, Alemanha e Bulgária, com inúmeras buscas naqueles territórios, com o intuito de desmantelar o poder das estações e atacar as receitas ilícitas.
C/Agências internacionais
