Cursos profissionais superam licenciaturas a nivel das remunerações

As licenciaturas começam a perder terreno em termos de remuneração para algumas formações profissionais, que vão passar a ganhar destaque em grandes plataformas internacionais. O propósito é evidenciar o talento, que fez surgir nomes como Steve Jobs, Bill Gates, Michael Dell e o próprio Mark Zuckerberg, fundadores de gigantes tecnológicos como a Apple, Microsoft, Dell e Facebook. Nenhum deles conseguiu concluir as suas licenciaturas, mas se transformaram em grandes referências mundiais.

É com base nestes exemplos que empresas estão a adoptar um modelo de recrutamento que privilegia o potencial de desenvolvimento dos candidatos dentro da empresa, mais do que o seu grau de formação. Um dos argumentos é que tem havido uma escassez de talento, o que tem dificultado a vida às empresas em todo o mundo, fazendo com que optem por privilegiar experiências, perfis e o saber fazer.

As consideradas grandes plataformas internacionais seguem este novo parâmetro e inclui uma lista das áreas tecnológicas de topo, entre outras, como Google, IBM, Ernst & Young e o próprio Bank of America. O que não significa que se está em marcha um movimento global de desvalorização da formação superior. Com isso, as empresas decidiram passar a contratar em função do talento, independente de licenciaturas ou cursos profissionais.

Na lista de profissionais com grandes salários estão os programadores, tripulantes de cruzeiros, técnicos de manutenção aeronáutica, técnicos de audiovisuais, de marketing e de comunicação, soldadores e serralheiros, assistente de bordo, secretárias administrativas, electricistas, de entre outros profissionais, cujos salários rondam os 250 mil escudos mensais.

Sidneia Newton (Estagiária)

Fonte: Expresso.pt

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