Beata de cigarro ajuda a descobrir autor de crime cometido há 52 anos nos Estados Unidos

Uma beata de cigarro encontrada perto do corpo de uma professora de 24 anos, assassinada há 52 em Vermont, ajudou os investigadores a chegarem agora ao alegado autor do crime, um vizinho do andar de cima, que a terá estrangulado. Como noticia o Dn.pt, as evidências do ADN recolhidas pela polícia de Burlington da beata do cigarro e o trabalho de investigação levado a cabo conduziram as autoridades ao homem que dizem ter matado Rita Curran numa noite de julho de 1971.

Acrescenta o jornal que o suspeito, identificado como William Deroos, que tinha 31 anos na época, saiu do seu apartamento naquela noite para “uma caminhada fresca”. Depois, quando voltou, disse à esposa para dizer que esteve fora durante aquela janela de tempo de 70 minutos.

Desde que a investigação foi retomada, em 2019, os inspetores, segundo o Dn.pt, voltaram a entrevistar a ex-esposa de Deroos e ela disse que ele tinha deixado o apartamento por um breve período, uma janela de tempo em que os colegas de quarto de Curran não estavam no seu apartamento, em Burlington.

O inspector James Trieb afirma que a polícia está confiante de que Deroos foi o autor do crime. Mas, como morreu num quarto de hotel de overdose de drogas ele não será responsabilizado. O caso foi dado, deste modo, como encerrado, segundo o comandante do Departamento de Serviços de Investigação.

Após a morte de Curran, Deroos mudou-se para a Tailândia e tornou-se monge, mas mais tarde regressou aos Estados Unidos. Em 1986, Deroos morreu de overdose de drogas em São Francisco, informou a polícia.

Os pais de Curran morreram sem saber quem matou a filha, mas o irmão e a irmã da vítima participaram do evento realizado na sede da polícia de Burlington.

C/ Dn.pt

Sair da versão mobile