Actriz Jane Fonda sugere “matar” os políticos que se opõem ao aborto nos Estados Unidos

A actriz Jane Fonda fez uma declaração num programa televisivo nos Estados Unidos que deixou várias pessoas sem entender se falou a sério ou a brincar.

A dado momento, a activista e filha de Henry Fonda reagiu sobre as restrições aos direitos das mulheres e defendeu o “assassinato” de políticos que se opõem ao aborto como meio de interrupção voluntária da gravidez.

Segundo Fonda, as mulheres estão no controlo dos seus corpos há várias décadas e são capazes de decidir quantos filhos queremos ter e quando. “Agora que sabemos como é, não vamos voltar atrás, não me importo com as leis. Não vamos voltar atrás“, destacou a atriz norte-americana no programa matinal The View.

Perante esta posição, Fonda foi questionada pela apresentadora Joy Behar sobre as ações que sugeriria tomar, além dos protestos, para lidar com as decisões políticas que afetam a liberdade das mulheres. “Bem, tenho pensado no assassinato”, referiu a conceituada atriz, cuja resposta foi interpretada pelo painel como uma brincadeira. Porém, Fonda, 85 anos, não fez questão de esclarecer se estava a brincar ou a falar a sério.

Esta posição levou a congressista republicana Anna Paulina Luna a considerar as palavras da atriz como literais e decidiu notificar a Polícia do Capitólio sobre o “assassinato de políticos pró-vida”.

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