O ministro das Finanças considerou o despedimento de 60 trabalhadores pela direção da TICV/BestFly um assunto interno da companhia aérea e recusou, por isso, comentar essa medida. Como noticia a agência Inforpress, Olavo Correia foi instado a reagir sobre essa situação – quando falava aos jornalistas na sequência da reunião do comité de pilotagem final do programa emprego e empregabilidade – tendo respondido que se trata de uma questão que tem a ver com a gestão de uma empresa privada, logo não cabe ao Governo pronunciar-se sobre a mesma.
“Não cabe ao Governo, nesta fase, opinar sobre isso. Tudo tem de ser feito no quadro da lei. Existe mecanismo de garantia que salvaguarda os direitos dos trabalhadores”, disse.
Como recorda a Inforpress, no dia 20 de Outubro, o director-geral da TICV, Américo Borges, anunciou a extinção de 60 postos de trabalho. Em nota, o administrador justificou que a redução da actividade da empresa com a redução do número de voos operados originou “uma drástica redução” da receita, que colocou a TICV numa situação económico-financeira “muito difícil”. Com as agravantes consequências da Covid-19, o quadro “obriga a empresa a desencadear um processo de reestruturação, que se torna imprescindível”, para a garantir a sua “continuidade e sustentabilidade”.
