A ponte que vai ligar o Hotel Four Points by Sheraton ao beach bar a ser construído na praia da Lajinha, em S. Vicente, foi colocada esta madrugada, num trabalho conjunto das empresas Bento Forrador e Construções Metálicas, contratadas por DALTRE/SGL/CFS-ACE, constructor principal do empreendimento. A estrutura, que tem 28 metros de comprimento e 8,2 toneladas, foi executada pela Construções Metálicas e transportada por uma plataforma extensível de Bento Forrador, com capacidade para suportar até 72 toneladas, operação iniciada às cinco horas e terminada antes das sete. Segundo o gestor Adriano Lima, esta foi a maior carga carregada pela empresa em S. Vicente, mas não a mais pesada.
O passadiço, acrescenta Paulo Medina, encarregado geral da Construções Metálicas, ficou ligado a uma torre instalada na areia, a sua construção demorou pouco mais de um mês e pode demorar uma “vida” se tiver uma boa manutenção. A empresa, acrescenta, já tem muita experiência na execução desse tipo de projecto, tendo inclusivamente fabricado as duas pontes da Ribeira da Torre, em Santo Antão.
A colocação da ponte, que vai ter até julho um revestimento em madeira, ocorre duas semanas após o hotel ter sido completamente iluminado com cores douradas, uma imagem que despertou elogios nas redes sociais. Essa passadeira, segundo o espanhol Enrique Peña, director da obra, tem 6,65 metros de altura e não é apenas um elemento decorativo. Serve, na verdade, como saída de emergência, podendo ser usada, também, como acesso à praia da Lajinha pelos hóspedes.
Enrique Penã informa que a construção desta fase está praticamente terminada. Adianta, no entanto, que a conclusão definitiva deve ser anunciada pela proprietária, a Mazeika Holdings, após a comprovação do standard de qualidade da marca Mariot. Quanto à construção do bar de praia, diz que essa informação deve ser também revelada pela proprietária do empreendimento.
Neste momento, prossegue, estão a proceder aos remates finais, com a instalação dos equipamentos, mobiliários e a decoração do hotel, que, salienta, tem um elevado nível de qualidade. Nesta fase, revela, foram contruídos 127 quartos, piscina, restaurantes, sport bar, sala de eventos, ginásio, área de lazer, balcão…
O prazo da construção não foi cumprido porque, segundo Peña, enfrentaram vários problemas. “Este não foi um projecto fácil”, afirma Penã, assegurando, no entanto, que cumpriram o objectivo. Nos momentos de ponta, sublinhou, a obra empregou entre 250 a 270 trabalhadores e manteve uma equipa base de até 120 funcionários.