A Inspeção-Geral das Actividades Económicas (IGAE), em colaboração com a Polícia Nacional, desmantelou uma unidade de produção de aguardente clandestina na ilha da Boa Vista, em péssimas condições de higiene. Esta apreensão foi muito elogiada por internautas, que pedem mais recursos para acabar com a produção ilegal de grogue e seus derivados em Cabo Verde.
Conforme uma nota divulgada na página do IGAE no facebook, a esquadra da Policia Nacional da Boavista, em estrita colaboração técnica com a Inspecção Geral das Actividades Económicas, deflagrou uma unidade de produção de aguardente clandestina.
A unidade estava a produzir sem o registro de licenciamento industrial e em péssimas condições de higiene, culminando no seu desmantelamento, assegura, realçando que todos os produtos foram apreendidos por não cumprirem os requisitos exigidos, quanto à higiene e segurança alimentar.
Reagindo a publicação, um internauta pediu ao governo para disponibilizar mais recursos para acabar com a produção ilegal de aguardente e a entrada de outras bebidas de baixa qualidade em Cabo Verde. “As coisas têm de ser esclarecidas porque a vida de um ser humano não é brincadeira. Dinheiro pode ser tudo na vida de um ser humano.”
Mas ouve também quem mostrou estranheza com a produção de aguardente na ilha da Boa Vista, tendo em conta que não é conhecida como produtora de cana. “ Não sabia se areia das dunas servia como matéria-prima para o fabrico de grogue. A vida é mesmo uma escola”, ironizou um outro.
Nos primeiros dias de Abril, a IGAE desmantelou uma outra unidade de produção de aguardente clandestina em São Lourenço dos Órgãos, também esta em péssimas condições de higiene. Inclusive foi encontrado um rato dentro de um dos bidões onde o aguardente estava armazenado.
