Os combustíveis estão mais caras desde às zero horas desta quinta-feira, 01 de fevereiro, com excepção do gás butano que baixou de 145,10 para 143 escudos o quilo, uma diminuição de 1,45%, de acordo com os dados divulgados pela Agência Reguladora Multissectorial da Economia (ARME).
Assim, de acordo com a nova tabela, a garrafa de gás de 3kg está a ser vendida por 407 escudos, a de 6kg por 858 escudos, a de 12,5kg por 1.787 escudos e a de 55kg por 7864 escudos. Já a gasolina aumentou de 132,10 para 136,30 escudos o litro (+3,18%), o petróleo de 138 para 143,20 escudos o litro (+3,77), o gasóleo normal subiu de 123 para 126,90 escudos o litro (+3,17%).
Na mesma linha segue o gasóleo para a electricidade, que sofreu um reajuste de 109,30 para 113,20 escudos o litro (3,57%), o gasóleo marinha de 94,60 para 98 escudos o litro, o fuel 380 de 83,70 para 86,90 escudos o quilo (+3,82%) e o fuel 180 de 86,70 para 90 escudos o quilo. “Tudo somado, corresponde a acréscimo médio dos preços é de 2,93%. Comparativamente com o período homologo (fevereiro de 2023), a variação média dos preços corresponde a uma diminuição de 9,36%. Já em relação à variação media ao longo do ano, corresponde a um aumento de 1,44%” diz a ARME.
Esta agência informa ainda que, segundo os dados publicados no Platts European Marketscan e LPGasWire, os preços médios dos combustíveis nos mercados internacionais, cotados em dólares por toneladas métricas comercializados em Cabo Verde, aumentaram 1,73% de dezembro para janeiro de 2024. Quando consideradas individualmente, as cotações da gasolina aumentaram 3%, do Jet A1 3,94%, do gasóleo 2,86% e do fuel 2,92%. O butano diminuiu 5,36%.
Os principais justificativos para as subidas do preço do petróleo em janeiro foram a previsão de forte crescimento da demanda global por parte da Agência Internacional de Energia (AIE) e dos Países Exportadores de petróleo (OPEP). Por outro lado, afirma, os dados econômicos dos EUA, o maior consumidor mundial de petróleo, demonstram um crescimento mais rápido que o esperado.
A estes juntam ainda a expectativa de que a economia da China acelere a frágil recuperação econômica que tem registado após a pandemia e a tensão no Mar Vermelho, que continua a perturbar o comercio global, e ainda as tensões geopolíticas que se registam na Europa e no Medio Oriente.
Os novos preços máximos dos combustíveis devem vigorar até 29 de fevereiro.