Os preços de todos os combustíveis líquidos e do gás butano sofreram aumentos generalizados, com o gás butano a registar a maior subida, 13,32%. Em média, de acordo com a Agência Reguladora Multisectorial da Economia, os combustíveis registaram um acréscimo na ordem dos 9,75%.
De acordo com a nova tabela, o gasóleo normal está a ser vendido desde às zero horas desta sexta-feira, 01 de setembro, por 137,90 escudos o litro, a gasolina a 155,10 escudos, o petróleo a 152,30 escudos, o gasóleo para electricidade a 124,10 escudos e o gasóleo de marinha a 107,40 escudos o litro. Ainda: o fuel 380 custa 91,70 escudos e o fuel 180 a 95,60 escudos, enquanto que o gás butano está a ser vendido a granel por 140 escudos o quilo.
Com isso, prossegue, as garrafas de gás de 12,5kg estão a ser vendidas por 1.775 escudos, as de 6 kg por 842 escudos, as de 3 kg por 400 escudos e as de 55 kg por 7.721 escudos. Em termos percentuais, no mercado interno, os preços do butano aumentaram 13,32%, da gasolina 5,30%, do petróleo 10,76%, do gasóleo natural 10,32%, gasóleo electricidade 11,50%, do gasóleo da marinha 11,53%, do fuelóleo 380 7,25% e do fuelóleo 180 8,02%.
A ARME cita os dados publicados no Platts European Markescan e LPGasWire, que dizem que os preços médios dos combustíveis nos mercados internacionais, cotados em dólares por toneladas métricas comercializadas em Cabo Verde tiveram acréscimos em agosto relativamente ao mês de julho. Diz ainda que, em agosto, as cotações do petróleo Brent nos mercados internacionais registaram um acréscimo de 6,31%, quando comparados com às de julho.
“A subida dos preços do petróleo, no mês de agosto, deve-se à reação dos mercados e investidores aos sinais de maior escassez e de aumento da procura global, após anuncio de novos cortes voluntários na produção desta matéria-prima por parte do Reino Unido e da Arábia Saudita (1 milhão de barris diários) e da Rússia (300 mil barris diários) até setembro”, justifica.
A estes, junta-se ainda a redução dos Stocks de grude norte-americanos em 6,1 milhões de barris por dia, acompanhado da diminuição das plataformas ativas de produção nos Estados Unidos e do incêndio numa refinaria em Louisiana e a decisão do Banco Central da China de reduzir as taxas de juros com o objetivo de estimular os níveis de investimento e consumo, acrescenta.
A agência socorre-se ainda da cotada doo ouro no último dia de agosto que, afirma, registou uma depreciação de 1,45% face ao dólar, comparado com o último dia útil de julho. Esta evolução do cambio, frisa, tende a aumentar os preços dos produtos petrolíferos no mercado interno, correspondendo a um acréscimo dos preços médios dos combustíveis de 1,16%.
Os novos preços dos combustíveis devem vigorar de 01 a 30 de setembro.