ARME assume presidência da associação lusófona ARCTEL e elege promoção da igualdade de gênero como prioridade

A Agência Reguladora Multissetorial da Economia anunciou hoje que passou a assumir a presidência da direção da Associação de Reguladores de Comunicações e Telecomunicações (ARCTEL), para um mandato que termina em 2025. Em comunicado, a ARME frisa que o empossamento dos novos corpos diretivos aconteceu a 28 de junho durante a XVI Assembleia Geral desta agremiação lusófona, realizada na cidade do Porto, e que sucedeu o 14º Fórum das Comunicações da CPLP.

“Esta nova direção da ARCTEL, liderada pela ARME, cujo plano de ação para os próximos dois anos se assenta em três eixos, dará particular atenção às questões de igualdade de género e à liderança feminina”, informa a ARME, autoridade liderada por Leonilde dos Santos. A nova presidente pretende usar o seu mandato para promover o princípio da igualdade e equidade do género, de modo a contribuir para o cumprimento dos Ojectivos do Desenvolvimento Sustentável 5 da ONU, que propõe “Alcançar a igualdade de género e empoderar todas as mulheres e meninas”.

No entendimento da ARME, uma das formas de alcançar este desiderato é, justamente, associar a imagem da liderança feminina à gestão da ARCTEL, a fim de chamar a atenção de entidades nacionais e internacionais para esta causa. Leonilde Santos, conforme diz a ARME em nota remetida ao Mindelinsite, enfatiza que a nova liderança pode constituir um marco indelével na história da organização, numa altura em que a problemática da igualdade de género se coloca com maior acuidade.

Além da questão da igualdade de género, a nova direção elegeu mais dois pilares sobre os quais assentam a liderança da PCA da ARME: a comunicação de proximidade com os associados – “através de um diálogo permanente e construtivo” – e a cooperação internacional, com mais participações em eventos.

A nova direção da ARCTEL é presidida pela ARME e tem como vogais a Agência Nacional de Telecomunicações do Brasil (ANATEL) e a Autoridade Reguladora Nacional da Guiné-Bissau (ARN). O conselho fiscal é integrado pelo Instituto Angolano de Comunicações (INACOM), que preside, e os vogais Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), de Portugal, e o Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique (INCM).

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