A Agência da Avião Civil esclarece a situação da Bestfly Cabo Verde e do Embraer E190 em Cabo Verde, em reação à noticia veiculada pelo A Nação, que dá conta que a companhia área vai alugar o jato ao Air Burkina. De acordo com a reguladora, não existe nenhuma companhia aérea no país denominada Bestly Cabo Verde. Nega, igualmente, que a referida aeronave esteja registada no país.
“Contrariamente ao que foi relatado, não existe uma companhia aérea denominada Bestfly em Cabo Verde. As únicas empresas autorizadas pela AAC a operar no país e detentoras de uma Licença de Exploração Aérea e Certificado de Operador Aéreo, são a TICV – Transportes Interilhas de Cabo Verde e a TACV – Transportes Aéreos de Cabo Verde”, lê-se no comunicado.
Relativamente ao registo da aeronave D4-BFE (msn19000102), esta agência reguladora informa que a matricula foi de-registada do Registo Aeronáutico Nacional de Cabo Verde em novembro do ano passado, a pedido do Lessor, proprietário da aeronave.
“Este procedimento foi realizado em conformidade com as regulamentações vigentes e sob a supervisão da AAC, sendo que a referida aeronave se encontra neste momento registada em Aruba”, refere, aproveitando para informar que, neste momento, encontram-se registadasno país apenas as aeronaves D4-BFA (ATR 72-600), D4-BFB (ATR 72-600) pertencentes à frota da TICV e D4-CCI (Boeing 737-700) e D4-CCJ (Boeing 737-Max8) pertencentes á frota da TACV.
Conforme a noticia do jornal A Nação, a Bestfly, que cita o site Newaero, vai alugar o jacto Embraer E190-E1 ao Air Burkina. O aparelho, refere, chegou a Cabo Verde a 04 de Junho de 2022, mas não conseguiu obter a certificação para voar e permitir à empresa aumentar as ligações do país à costa ocidental africana e a Portugal. E desde então tem permanecido com as rodas no chão.