Os 10 nadadores que esta manhã fizeram a travessia “Volta a Djêu”, entre a praia da Lajinha e o ilhéu dos pássaros, enfrentaram vagas altas e rajadas de vento no mar largo que lhes dificultaram a missão. Por causa disso, o tempo atingido nesta quinta edição foi ligeiramente superior ao do ano passado, mas, para a organização, o mais importante é que todos atingiram o objectivo que era chegar à meta.
Segundo Popô, o mar estava a “puxar” principalmente no canal próximo de Djêu, tanto assim que foi difícil subir para esse ilhéu. Mesmo assim conseguiu fazer uma hora na ida e uma hora e 10 minutos no regresso. À chegada, assegurou ao Mindelinsite que se sentia relaxado, fruto da preparação física que fez durante as duas semanas que antecederam a prova. “Senti como se estivesse num passeio”, comenta esse professor, que participou pela segunda vez na “Volta a Djêu”.
Maurino dos Santos confirma que as condições do mar estavam este ano mais difíceis, comparativamente às outras duas edições em que nadou. Mesmo assim este jovem assegura que foi um prazer fazer essa travessia e ver que todos os colegas cumpriram o objectivo, que era regressar à praia da Lajinha, ponto de partida.
A organização deu nota positiva a esta quinta edição, apesar da quebra no número de nadadores. No ano passado, segundo David Monteiro, a travessia contou com o envolvimento de 15 atletas masculinos e femininos, mas esse número desceu para 10 e sem o concurso das mulheres. “Esta iniciativa já está sedimentada, estamos a provar que esta é uma modalidade em que vale a pena apostar. O nosso objectivo é atingir o patamar nacional e quem sabe internacional”, comenta o vice-presidente da Associação de Natação de S. Vicente e um dos mentores da “Volta a Djêu”. Ele próprio é um dos nadadores dessa prova que, frisa David, tem sido levado a cabo graças a colaboração da Polícia Marítima, Guarda-Costeira, dos salva-vidas da Lajinha e de pessoas particulares.
KzB