O Mindel Insite é um jornal que, como estabelece a sua linha editorial, faz uma abordagem dos acontecimentos a partir de S. Vicente, para o bem e para o mal. Logo, é natural que tenha aplicado esse princípio também no caso em apreço, começando por destacar a quantidade de projectos pré-selecionados pelo programa Bolsa de Acesso à Cultura em relação a S. Vicente. Em momento algum dissemos na notícia que a ilha de S. Vicente apresentou uma determinada quantidade de candidaturas e que apenas 3 foram escolhidas, numa perspectiva de exclusão, tal como diz a nota do MCIC. Pelo contrário, fica claro na peça que houve uma exiguidade de candidaturas e que isso deveu-se à inércia das próprias escolas e associações de ensino artístico existentes em S. Vicente. É caso para perguntarmos a quem estaremos a apontar o dedo?!
No entanto, o próprio MCIC cita essa passagem no direito de resposta e conclui que ela passa uma informação “deturpada” de um processo claro e transparente. Quem estará a deturpar um dado tão claro? Ora, cada um é livre de analisar e interpretar o que lê, mas isso não significa que tenha a razão do seu lado.
É certo que no título fazemos referência a Banco quando devia ser Bolsa da Cultura. No corpo do texto falamos de bolsa, mas no momento de escrever o título houve esse lapso, que foi, entretanto, corrigido.