“Manuel d’Novas- Coração de poeta” distinguido com dois prémios no Plateau Festival

O documentário “Manuel d’ Novas – Coração de poeta”, da autoria do filho Neu Lopes, que foi realizador e produtor do filme, foi distinguido com dois importantes prémios – Melhor Longa Documentário e Revelação Nacional – na 7ª edição do PLATEAU – Festival Internacional de Cinema da Praia. 

Neu Lopes mostrou-se bastante satisfeito com estes dois prémios, os primeiros ganhos com este filme-filme-documentário sobre a vida e obra do pai, que entra agora no circuito dos festivais. “Estamos ainda mais satisfeitos porque de Cabo Verde éramos os únicos, com  ‘Manuel d’ Novas’, que disputou a sua categoria com um documentário português e um brasileiro”, o realizador.

O documentário, prossegue o entrevistado, está neste momento a concorrer em outros festivais que vão se realizar nos próximos tempos. “Vamos inscrever o nosso trabalho em outros festivais, mesmo a nível internacional. Neste sentido, estes dois prémios são muito relevantes. Estamos a falar de um festival internacional, que está na sua 7ª edição”, ressalva. 

Esta não é a primeira distinção de Neu Lopes mas, como faz questão de frisar, este tem um gosto especial porque foi um trabalho muito pessoal,  que produziu e realizou. Conta a vida do pai e compositor Manuel d’ Novas, o que, seu ver, é extremamente importante e que deve ser consumido por todos os cabo-verdianos, quer no país como também na diáspora. “Por ter sido galardoado no primeiro festival que participou logo com dois prémios é extremamente importante. E é muito bom ganhar aqui em Cabo Verde”.

Neu nasceu em S. Vicente a 12 de agosto de 1971. Foi designer e trabalhou no teatro como ator, dramaturgo e realizador. Enveredou para o cinema desde 2011, depois de ter feito o seu primeiro filme “Tu és um Português”, enquanto estudante de Ciências da Comunicação. Foi em 2013 que começou a trabalhar este documentário, que versa sobre Manuel d’ Novas. 

É um dos fundadores da Osga Filmes, uma associação sem fins lucrativos, que desde 2015 já produziu várias curtas e uma média-metragem, “Mor”, com a sua direção e que foi premiada no Cape Verde Film Festival em 2017.

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