Direcção do Estrela do Mar promete projecto ambicioso, que ultrapassa o âmbito do Carnaval

A nova direcção do Estrela do Mar fez ontem à tarde a sua apresentação à imprensa e assegurou que tem um projecto ambicioso, que ultrapassa o âmbito do Carnaval. Segundo o presidente Fernando Fonseca, o grupo tem pessoas capacitadas e com ideias inovadoras no domínio cultural e social que pretendem colocar ao serviço da sociedade, o que irá dar ao EdM uma dimensão maior. O objectivo será ajudar pessoas necessitadas, inclusive com intervenção na área da saúde, e proteger o ambiente.

No mês de Outubro, o chamado grupo de Fonte Filipe tenciona organizar dois eventos, um para angariar fundos e outro para mostrar aos foliões e amigos aquilo que o EdM pretende fazer daqui para a frente. “Sentimos que o Estrela pode dar mais do que aquilo que mostrou no desfile deste ano”, realça Nando Fonseca, cuja direcção já comunicou à Liga dos Grupos Oficiais do Carnaval de S. Vicente – LIGOC – o resultado da eleição realizada há uma semana e que culminou com a sua escolha para presidir os destinos do EdM nos próximos três anos.

Questionado sobre o motivo da eleição, quando a anterior direcção ainda não tinha completado o tempo normal, Nando Fonseca explicou que essa assembleia extraordinária foi convocada porque o presidente anterior reside na Europa e não pode regressar a S. Vicente tal como previa. Perante a impossibilidade de Luís Fortes de estar presente na cidade do Mindelo e comandar o grupo, diz, foi convocada a eleição. Assim, a lista liderada por Fonseca disputou o cargo com Papi Tavares, vice-presidente em exercício, e mereceu a maioria dos votos expressos.

Por enquanto, o EdM quer manter no sigilo o enredo para o Carnaval 2020. Segundo Fonseca, esse projecto pode ainda incorporar ideias dos membros do grupo e sofrer melhorias. Para a competição do próximo ano voltam a contar com a criatividade e experiência do artista plástico Bitú Alves, que assume a direcção artística. Considerado um dos melhores construtores de carros alegóricos em S. Vicente, Bitú trabalhou nos últimos cinco anos com o Vindos do Oriente, a convite do colega Manú Rasta, mas já regressou ao seu grupo do peito. Para ele, o Estrela merecia uma qualificação melhor que o terceiro lugar pelo desfile que levou ao sambódromo do Mindelo. E um dos prémios que na sua opinião esse grémio devia conquistar era o de melhor andor.

KzB

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