O escritor José J. Cabral inicia esta segunda-feira, 20, uma digressão de promoção de literatura de Cabo Verde em Portugal e Itália, patrocinada por instituições estrangeiras destes dois países. Em terras de Camões participa em uma Residência Literária, enquanto que em Roma integra a programação das celebrações dos 50 anos da Independência Nacional.
José J. Cabral é um dos quatros lusófonos selecionados para a Residência Literária, com uma bolsa atribuída pelo Instituto Internacional de Língua Portuguesa. Diz o escritor que utilizou mais uma vez as suas férias porque de outro jeito não há como “fazer cultura além fronteiras”.
Com este propósito vai estar na região Norte de Portugal de onde são oriundos dois personagens de sua nova obra literária, prestes a ser concluída. Cabral revela ainda que, a convite do Diretor da Cátedra Padre António Vieira da Sapienza Universidade de Roma, vai animar dois momentos, sendo um à volta do livro “Chiquinho” do qual escreveu duas obras de continuação, e outro à volta dos 50 anos da Independência.
“O professor doutor Simone Chelani, e o também professor Vicenzo Barca, que traduziu o livro de Baltasar Lopes juntam-se nesta homenagem Baltasar Lopes e Chiquinho estudados naquela prestigiada academia”, informa, acrescentando que, em Roma, junta-se à comunidade cabo-verdiana para evocar os 70 anos da presença dos Capuchinhos em São Nicolau, (1955-2025) e os 50 da independência nacional.
Cabral será recebido pelo presidente da Câmara de Fiuggi, de onde eram oriundos os padres Fidélis e Gesualdo, este último que teve a iniciativa de enviar as primeiras quatro mulheres, que dariam origem à emigração feminina para a Itália.