O músico Djodje confessou em vídeo publicado no seu Facebook que o espectáculo que realizou na Guiné-Bissau no dia 14 de maio foi a pior experiência da sua vida, “um autêntico pesadelo”. O motivo, conforme explica, foi o facto de alguém ter falsificado as pulseiras e prejudicado todo o investimento que ele e a sua empresa Broda Music fizeram para poder realizar esse espectáculo na terra da sua mãe, país para onde não tinha ido há 28 anos.
Djodje revela que, pelas estimativas da polícia, estiveram entre 40 a 45 mil pessoas no show, no entanto, quando foi fechar as contas com os parceiros em Guiné-Bissau constatou que não foram vendidos nem 10 por cento da lotação do estádio. “Montamos todo um sistema de segurança, com controlo das pulseiras e todas as pessoas que estavam lá dentro tinham pulseiras. E o povo aderiu e comprou as pulseiras de forma ‘oficial’. Mas o que se passou – e as pessoas devem saber isso – é que compraram pulseiras falsas, duplicadas”, conta o compositor, que agradece o carinho do público guineense. Segundo Djodje, os ingressos oficiais foram levados de Portugal para serem vendidos e controlados, mas voltou com a maior parte porque alguém já os tinha falsificado.
“O povo da Guiné-Bissau, que pensava que estava a comprar um bilhete e a apoiar-me, estava na realidade a apoiar alguém que as falsificou”, comenta o jovem artista, que se sente burlado, enganado e acima de tudo humilhado.
Djodje afirma que saiu muito triste dessa viagem. Nas suas palavras, essa experiência foi “horrível”, um “autêntico pesadelo”. O artista diz esperar que o culpado pague pelo que fez. Para o efeito, fez um pedido de ajuda em crioulo da Guiné-Bissau porque, diz, ele e o público guineense não mereciam ser enganados dessa forma.