O artistas plástico David Levy Lima vai ser distinguido este sábado, 7 de outubro, com o galardão “Artes Plásticas”, na 7ª Edição da Gala Prémios da Lusofonia, com o galardão a ter lugar no Casino Estoril. É mais um dos muitos reconhecimentos ao talento de raiz deste santantonense, cuja pintura se caracteriza por pinceladas de cores quentes, em multivalência de traços.
David Levy, lê-se numa publicação divulgado na página dos Prémios da Lusofonia, nasceu em 1945, na ilha de Santo Antão. Viajou para Lisboa em 1963, com o objetivo de terminar os estudos em arte, mas acabou por seguir o caminho dos autodidatas. “O seu talento natural tem raízes familiares, dado que dois dos seus irmãos também são artistas plásticos de elevado reconhecimento.“
No ano de 1968, prossegue, abriu uma loja-atelier em São Pedro do Estoril, um espaço que veio a tornar-se iconográfico, recheado de cor e memórias. Nas suas obras, explica, David Levy Lima retrata paisagens, ruas com pessoas, vales e montanhas cabo-verdianas, mas também retratos de músicos e de crianças em roda. “A cor-azul-tranquilo, em vários matizes, completada com pinceladas de cores quentes, em multivalência de traços, definem a sua pintura”, refere.
O artista participou, ao longo da carreira, em dezenas de exposições individuais e coletivas, em Portugal e no estrangeiro. Destaque para a exposição na China, durante três semanas e a participação em “The art of tolerance”, uma exposição coletiva promovida pelo município de Berlim.
Entre outras distinções, foi agraciado, no ano 2000, com a Medalha da Ordem do Vulcão, atribuída pela Presidência da República de Cabo Verde. É este trajecto sereno, mas intenso e inspirado, enquanto artista plástico e cidadão do mundo que justifica a outorga do Prémio Lusofonia 2023 – Artes Plásticas.
