Cabo Verde vai continuar em situação de calamidade por mais duas semanas, apesar dos sinais de abrandamento da contaminação a nível nacional do virus Sars-Cov-2, responsável pela Covid-19. Porém, o Executivo não quer dormir à “sombra da bananeira”, pelo que preferiu jogar pelo seguro. Como enfatiza a resolução n. 73, de 13 de julho, nesta fase de retoma das actividades económicas e sociais é importante “manter o nível de prudência” e “elevar Cabo Verde a um patamar mais sustentável de segurança sanitária”.
“Finda a vigência da resolução n. 65/2021, de 21 de junho, e não obstante se manter a tendência positiva de evolução da situação epidemiológica no país, entende o Governo que as razões de fundo que levaram a que fosse decretada a situação de calamidade nas ilhas de Sto Antão, S. Vicente, S. Nicolau, Sal, Boa Vista, Maio, Santiago, Fogo e Brava ainda se mantém válidas”, diz a nova resolução, que entra em vigor amanhã.
Deste modo, prossegue o poder central, faz sentido prorrogar a situação de calamidade por forma a enquadrar a manutenção das medidas de prevenção e contenção que têm vigorado na presente conjuntura, no âmbito do princípio da precaução em saúde pública. As medidas de restrição continuam a ser as aplicadas na resolução anterior.