Professores prometem voltar a “encantar” no Carnaval d’Soncent

Os professores dos diferentes níveis de ensino de São Vicente prometem encantar no sábado de Carnaval, 18 de fevereiro, com alegria, brilho e criatividade, seguindo a máxima reduzir, reciclar e reaproveitar. Mas, acima de tudo, esperam passar uma mensagem de força e de positividade por forma a trazer os seus alunos e os jovens em geral para o caminho do bem.

Em um exclusivo Mindelinsite, a responsável do grupo de professores explicou que vão levar para as ruas da cidade do Mindelo o tema “Mundo encantado”, uma escolha que, afirma Filó Pereira, não foi aleatória. “Queremos levar uma mensagem positiva aos nossos jovens e tentar levar para o seu universo um mundo encantado. Queremos transmitir alegria, amor e força, não somente física mas também espiritual, para que possam ter pensamentos fortes e positivos.”

Para isso, diz, estão a apostar nos personagens da Disney, mas o desfile dos professores será aberto com uma história de encantar de Cabo Verde, que transmite força e incita os jovens a lutar, sempre escolhendo o caminho certo. “Escolhemos este tema porque todos somos professores, educadores e também pais e encarregados de educação. Às vezes vemos os jovens a descambar para caminhos errados. Também vemos jovens a suicidarem. Foi tudo isso que nos levou a ponderar e tentar trazer uma mensagem positiva e de muita força para a juventude.”

A música é da autoria de Valódia Monteiro e de João Fortes, segundo Filó Pereira, que, à semelhança dos anos anteriores, projecta ter a partir de 300 foliões no desfile. “Como já é habitual, teremos professores dos ensinos primário, secundário e universitário e também de funcionários públicos e privados que nos costumam acompanhar. Mas estamos abertos para todos que queiram aderir. Somos todos educadores”, reforça. 

Os professores terão um andor, mais precisamente um tripé, que está a ser projectado por um grupo de alunos do 12º ano de escolaridade da Escola Industrial e Comercial do Mindelo (EICM), com reciclagem no horizonte. “Temos como base produtos que vamos recolhendo, nomeadamente sacos de papel, de arroz, de açúcar, de batata, de entre outros. Damos uma nova vida a estes materiais mas, como estamos a ficar um bocadinho vaidosos, incluímos algum brilho, cor e purpurina. Também reutilizamos partes de roupas de outros carnavais – rendas e outros”, reforça a nossa entrevistada. 

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