Perigos das redes sociais e talentos de Cabo Verde exaltados pela ESAO e Escola Portuguesa

A Escola Salesiana de Artes e Ofícios aproveitou o seu tradicional desfile do sábado de Carnaval para lançar um alerta sobre os perigos das redes sociais, num desfile que contou com a participação de 1200 alunos, professores, funcionários, pais e encarregados de educação. Antes, a Escola Portuguesa prestou os “talentos nacionais”, artistas e atletas das diferentes áreas. 

De acordo com o coordenador do Carnaval da ESAO, a escola decidiu este ano trazer o tema “Redes Sociais – Lado bom e lado mau”, tendo em conta a  sua importância na comunicação, no lazer, na pesquisa e na investigação. “Mas também sabemos que, mal utilizado, as redes sociais trazem muitos constrangimentos. E a nossa escola tem tido alguns casos de alunos que fazem bullying nas redes sociais e postagens indevidas que nos tem trazido muitos problemas”, explicou Reinaldo Rocha, que justifica a escolha deste tema com a oportunidade de sensibilizar as pessoas e passar uma mensagem.

 

Neste sentido, afirmou, a ESAO elaborou um enredo atrativo, contado por cerca de 1200 alunos, e perto de 200 professores, funcionários, pais e encarregados de educação. Estes estão estruturados em uma comissão de frente que explica os cuidados que se deve ter nas redes sociais por forma a ter e manter uma mente saudável e várias alas, com o primeiro ciclo a representar os aplicativos móveis – TikTok, Facebook, Instagram, WhatsApp e Youtube – e o segundo os hackers e pessoas que enviam mensagens de ódio nas redes sociais. Já o secundário “veste-se” todo ele de perfis falsos e burlões da net.

“Chamamos também a atenção para a necessidade de, em alguns momentos, as pessoas se abstrairem das redes sociais e se concentrarem na sua saúde mental, que é muito importante. E trouxemos música própria da autoria de Jotacê e Anísio Rodrigo intitulada ‘Folia Digital’.Em suma, estamos a alertar para os cuidados a ter com a internet de uma forma geral. Passar mensagens através de atividades lúdicas têm sempre mais impacto”, acrescenta Reinaldo Rocha. 

Em menor número mas nem por isso menos animado, a Escola Portuguesa homenageou os talentos de Cabo Verde nas ruas de morada, desde pintores, escritores, músicos, bailarinos e pessoas das artes em geral, mas também os atletas das diferentes modalidades. “Trouxemos uma panóplia de pessoas importantes para este país. Estamos a prestar uma homenagem singela mas muito especial a todos estes talentos”, esclareceu Susana Simões Maximiliano, directora da Escola Portuguesa de Cabo Verde.

A escola apresentou-se com cerca de 280 alunos, professores, funcionários e os pais e encarregados de educação que, segundo a entrevistada, ficam felizes e querem acompanhar os seus educandos. Desfilou com uma música própria, criada especificamente para a EP – Polo do Mindelo. 

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