A partir de quarta feira as viagens de barco e avião inter-ilhas só serão possíveis depois de assinatura de termo de responsabilidade por parte dos passageiros, de entre outros procedimentos. Esta e outras medidas foram socializadas pelo Ministério da Saúde nas novas diretivas para viagens dentro do país, com ligeiras diferenças entre Sal e Santiago, devido ao número de casos positivos de COVID-19 e as restantes ilhas.
Das ilhas sem positivos confirmados ou com casos controlados, conforme definido no Plano Nacional de Contingência, deve ser assegurado aos passageiros à entrada nas Ilhas, nos porto ou aeroporto, o preenchimento da Declaração de Saúde, controlo de temperatura e cada viajante deve comprometer-se a cumprir as medidas de prevenção e controlo.
Ainda, todos os passageiros, independentemente da ilha de partida, deverão preencher um formulário de vigilância epidemiológica que será entregue juntamente com a declaração do resultado do teste á equipa de vigilância sanitária no ponto de chegada. Assim como, serão sujeitos ao controlo de temperatura nos pontos de saída e entrada das ilhas.
O termo de responsabilidade obriga os passageiros a se comprometem a informar as autoridades sanitárias em caso de qualquer sintomatologia respiratória e do cumprimento das medidas de prevenção e controlo.
Por outro lado, em nota o MSSS declara que aos passageiros que viajam das ilhas de Santiago e Sal serão-lhes acrescida a realização do teste rápido, nas Estruturas de Saúde do seu concelho (Delegacias ou Centros de Saúde) ou nos Laboratórios particulares certificados, no máximo de 72 horas que antecedem a deslocação. O teste custará a cada passageiro mil escudos pelo serviço prestado na Estrutura de Saúde (teste e a declaração do resultado).
O documento ainda informa que em caso do teste ter sido realizado em laboratórios privados, o pagamento da taxa deverá incluir a Declaração de Saúde e o resultado do teste.Estas medidas de prevenção garantem que as pessoas que tiverem resultados positivos pelo Ig G e com PCR negativo, podem seguir viagem, sem obrigatoriedade de repetir o PCR, apenas carregando uma com a menção de negativo para risco de contágio.
Sidneia Newton