Trabalhadores do Instituto do Mar vão iniciar uma greve de dois dias a partir desta terça-feira, apoiados pelo sindicato Sintap. O pré-aviso foi entregue no dia 11 de novembro e, conforme o Sintap, as negociações que decorreram na sede da Direção-Geral do Trabalho, no dia 17 de novembro, não foram suficientes para determinar o levantamento da paralisação laboral.
As razões que justificam a convocação da greve serão apresentadas amanhã pelo Sintap numa conferência de imprensa. Porém, é publica a crise existente entre os trabalhadores do IMar e o Conselho Directivo, que tem por base a exigência do pagamento das diuturnidades a um grupo de funcionários e a disponibilização de dados sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Já no dia 8 de outubro, Luís Fortes, dirigente do Sintap, deixou em aberto a possibilidade de os trabalhadores do IMar partirem para uma greve.
Entretanto, em nota remetida à redação do Mindelinsite, a administração do IMar informa que o Plano de Cargos, Carreiras e Salários já foi ultimado em alinhamento com as recomendações da Direção Nacional da Administração Pública. Malik Lopes, presidente do Conselho Directivo, assegura que o PCCS será, de novo, socializado com os colaboradores e sindicatos antes do seu último envio para aprovação pela tutela.
“Outrossim, informamos que foi aprovado o orçamento para a implementação do PCCS no último trimestre de 2023, o que representa um grande ganho para o Instituto e seus funcionários a partir daquela data”, acrescenta o comunicado do IMar. Entretanto, este instituto agendou igualmente uma conferência de imprensa para amanhã pelas 9 horas, duas horas antes do contacto com os jornalistas marcado pelo Sintap. A greve será certamente um dos assuntos de destaque.