O “The Economist” destaca Cabo Verde no seu Índice de Democracia no seu relatório anual. O documento, tornado público esta quarta-feira, apresenta o arquipélago como país lusófono com melhor qualidade democrática. Diz ainda que a qualidade da democracia destas dez ilhas se manteve em relação a 2017 e que Cabo Verde também preservou a nota global de 7.88, num máximo de 10 pontos.
Em comunicado, o Governo informa que este levantamento reconhece Cabo Verde como uma democracia de referência em que o pluralismo (9.17 em 10) está bem incrementado na sociedade. Revela ainda que as liberdades civis (8.82 em 10) não estão em causa.
“Cabo Verde destaca-se assim como o país com melhor qualidade democrática entre os países lusófonos”, lê-se no comunicado do Executivo. Este promete se manter empenhado na promoção dos valores democráticos, tornando a sociedade mais forte e promovendo a participação cívica e política. “A génese deste Governo foi, é e será a abertura do país ao mundo e a abertura da sociedade civil à liberdade de se exprimir”, acrescenta.
O Governo garante que se mantém disponível para continuar o diálogo com a sociedade civil, que tem caracterizado os seus dois anos de governação e que têm demostrado resultados a nível social e económico. “Neste momento em que um pouco por todo o mundo se discute a qualidade da Democracia, Cabo Verde demonstra que tem o seu lugar bem definido”, frisa.
O comunicado termina dizendo que é nos valores democráticos que “nos revemos e que continuaremos a desenvolver”.