O Chefe da Casa Civil da Presidência da República afirmou esta terça-feira, 13, que o Relatório da Inspeção Geral das Finanças referente às despesas com pessoal da Presidência, tornado público na tarde de ontem, foi resultado de uma inspeção “minuciosa e detalhada”. Jorge Tolentino, que falava à RCV, garantiu que vão analisar o documento e devolver os valores se for este o caminho a seguir.
De acordo com Jorge Tolentino, a inspeção envolveu sessões de trabalho na Presidência da República. “Consideramos que este relatório foi feito com este grau de minúcia com tratamento detalhado das diversas questões”, referiu, realçando que o Conselho de Administração da Presidência deverá reunir-se em breve para analisar o conteúdo do documento, que foi ontem recebido.
“Recebemos o relatório ao final do dia desta segunda-feira, ainda vamos ter de o ler com calma, analisar, e depois o Conselho da Administração terá que se pronunciar”, detalhou. Quanto à devolução dos valores recebidos ilegalmente quer pela companheira do PR, como pela Conselheira Jurídica e outros elementos da Presidência, o Chefe da Casa Civil aponta para a sua efetivação. “Certamente vamos fazer a devolução se for este o caminho a seguir”, notou.
O relatório da IGF revela que a Primeira-Dama, Débora Carvalho, terá de devolver aos cofres do Estado 5.396.352 escudos, correspondente a 24 meses de remuneração líquida pagos a título de remuneração entre 01 de janeiro de 2022 a 31 de dezembro de 2023. Já a Conselheira Jurídica, Marísia Morais, vai devolver 2.259. 480 escudo, mais os os subsídios de renda de casa e de utilização de viatura própria.