O processo de candidatura do PAICV à Câmara de S. Vicente foi ontem entregue formalmente ao Tribunal da Comarca de S. Vicente, numa altura em que, conforme o mandatário Nelson Faria, o acolhimento do eleitorado mindelense ao arquitecto António “Patcha” Duarte tem superado as expectativas. Faria adianta que Patcha tem estado com uma agenda dinâmica, que o levou a realizar encontros com desportistas, engenheiros, arquitectos, comerciantes, agentes culturais, associações diversas e emigrantes, tendo saído plenamente satisfeito com os resultados.
“Um dos pontos relevantes até agora foi a sua deslocação a alguns países da Europa – nomeadamente Portugal, Holanda, Luxemburgo e França – e aos Estados Unidos, onde manteve encontros com emigrantes e autarquias, já preparando possíveis geminações, em caso de vitória”, ilustra Faria. Este porta-voz adianta que o candidato à Câmara de S. Vicente tem recolhido ideias e propostas de cidadãos que querem um novo rumo para S. Vicente. Ao mesmo tempo, diz, as pessoas têm apreciado a visão que a equipa do PAICV propõe para a chamada ilha do Monte-Cara.
“As pessoas estão saturadas e querem mudança. E o PAICV surge neste momento com uma alternativa credível, com uma equipa integrada por pessoas jovens, mas competentes e com experiência consistente a nível profissional”, realça Nelson Faria.
Sem abrir muito o pano, Faria adianta que a proposta do PAICV para S. Vicente está assente em 3 pilares: um excelente candidato, uma equipa preparada e competente e um projecto autárquico bem estruturado. Assegura que a visão global da equipa liderada por Patcha será revelada no dia 7 de novembro e no dia 8 serão apresentados todos os elementos da lista.
Por enquanto é sabido que Adilson Jesus da Graça, presidente da comissão política do PAICV em S. Vicente, é o nome apontado para a Assembleia Municipal. Resta conhecer os outros rostos que integram as listas tanto para a Câmara como para a Assembleia. Confrontado com a questão da paridade, visto que o PAICV escolheu dois homens para os dois lugares cimeiros do poder autárquico, Nelson Faria assegura que a equipa para a Assembleia está equilibrada com metade homens e metade mulheres, enquanto a para a Câmara integra 60% homens e 40% mulheres.
“Queremos frisar, entretanto, o papel primordial que reconhecemos nas mulheres na nossa sociedade. O nível da inclusão da mulher nas listas advém não só da lei, mas fundamentalmente do reconhecimento que esta candidatura deposita na mulher”, frisa Faria.
Feita a entrega da candidatura ao Tribunal, a primeira a ser oficializada em S. Vicente, o PAICV vai agora aguardar a análise do processo. Nelson Faria mostra-se seguro da aceitação do mesmo, pois, diz, foi feito um trabalho de qualidade na preparação dos documentos legalmente exigidos.