O Governo acaba de decretar Estado de Calamidade em todas as ilhas, com excepção de Brava, com a duração de 30 dias. Durante este tempo vão vigorar medidas restritivas em todos os sectores de actividade.
A informação foi avançada pelo Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva, em declarações à RCV. “Queremos evitar passar para medidas mais drásticas e uma das medidas mais drástica seria o estado de emergência”, disse o Primeiro-ministro após uma visita ao hospital Ramiro Figueira, no Sal.
O Governo justifica esta medida com o crescimento dos casos da COVID19 e as suas consequências como situações mais graves que podem levar a morte. “O estado de calamidade implica medidas mais restritivas ao nível do horário de funcionamento de estabelecimento comerciais, restaurantes e bares, mas também a nível de atividades de natureza cultural ou política com lotação máxima que não pode ultrapassar 150 pessoas“, refere.
Festas são proibidas quer públicas quer privadas, e só serão permitidos convívios intrafamiliar (em casa entre famílias).”Serão reforçadas a aplicação de sanções para aqueles que não obedecem o isolamento. A fiscalização será feita pelas Forças Armadas, Polícia Nacional, Proteção Civil e a IGAE”, acrescenta, realçando que todas essas ações são para proteger a saúde, a vida, o rendimento e a economia, bem como evitar o colapso do sistema de saúde.
À excepção da Brava todas as ilhas entram, a partir de hoje e durante os próximos 30 dias, em estado de calamidade.