O atraso na conclusão da Piscina Oceânica do Mindelo está relacionado com a falta de alguns materiais essenciais para a obra no mercado nacional. Este foi o motivo que, segundo o próprio Ministério do Mar, foi apresentado pelo empreiteiro para justificar a situação durante um encontro entre as partes.
A empresa, informa o referido ministério, explicou que, aquando da orçamentação inicial do projeto, muitos dos materiais necessários estavam disponíveis em Cabo Verde. “Entretanto, com o início da montagem, foi constatado que o mercado já não dispunha de alguns desses materiais, obrigando a alguma paragem para se aguardar a reposição dos mesmos para aquisição”, explica o MM em nota remetida a este jornal, prometendo tudo fazer para que a piscina seja concretizada no menor espaço de tempo possível.
Por outro lado, em relação a algum lixo que se acumula na estrutura já instalada, o Ministério do Mar esclarece que, em outras ocasiões, devido ao forte vento e as correntezas do mar, foi detetada uma certa acumulação de resíduos na mesma zona. Após a completa instalação da Piscina Oceânica do Mindelo, refere, a recolha dess lixo será uma constante e parte integrante da manutenção da própria estrutura, em conformidade com as políticas de proteção e conservação do oceano adotadas pelo ministério.
O primeiro “cubo flutuante” foi lançado por Ulisses Correia e Silva no dia 15 de Fevereiro e a previsão era que a obra ficaria pronta dois meses, isto é, no dia 15 de abril. No entanto, a obra acabou por sofrer atraso devido a disponibilidade de peças e o próprio estado do tempo. A previsão do término dessa obra não foi adiantada na nota enviada pelo Ministério do Mar.