De acordo com a reportagem publicada e intitulada “Ex-trabalhadores da TACV preparam manifestações para os próximos dias na Praia”, a Cabo Verde Airlines deseja esclarecer algumas questões que invocam o artigo 19º da lei de imprensa de cabo verde (direito de resposta) e o artigo 20ª (retificação).
Este pedido surge por considerarem que o artigo publicado não contribui para a boa imagem da equipa de gestão da empresa no processo de privatização em curso.
- Mario Chaves, nosso vice-diretor executivo, ainda está na empresa. Ele tem liderado o empenho da empresa para transformar o modelo operacional num sistema de hub-and-spoke no aeroporto da ilha do Sal.
- A CVA desconhece que algum outro parente de Mário Chaves trabalhe na companhia aérea, exceto o fato público da nossa diretora de suporte operacional da empresa, Paula Chaves, ser esposa de Mário Chaves. Note-se que ambos trabalhavam para a Icelandair muito antes de começarem as negociações entre a Icelandair e o governo cabo-verdiano. Além disso, note-se que Paula Chaves começou a trabalhar para a Cabo Verde Airlines antes do governo cabo-verdiano vender a maioria da empresa a investidores islandeses. Ela nunca trabalhou no Departamento de Qualidade da empresa e não existem planos para tal.
- É política da empresa criar a sua força de trabalho contratando cidadãos de Cabo Verde. Durante esta grande transformação, como está a acontecer agora, pode ser necessário contar temporariamente com a experiência e competência externa, atualmente não disponíveis na empresa. Para além disso, os prestadores de serviços externos dão formação aos nossos funcionários para que possamos acumular o conhecimento necessário dentro da empresa para o futuro. As pessoas envolvidas nesse tipo de trabalho, incluindo Paulo Gomes, não estão na folha de pagamento de salários da empresa. Eles trabalham como prestadores de serviços e possuem contratos específicos para tal.
- Durante a reorganização da empresa, foi necessário reduzir o número de funcionários em determinadas áreas. O processo de negociações foi realizado com diligência e muito cuidado. Parte do acordo de compra de ações entre os novos investidores e o governo é que o custo desse contrato referente à rescisão antecipada deve ser suportado pelo governo cabo-verdiano. A empresa está trabalhando com empenho com as agências governamentais apropriadas para encontrar uma solução para concluir esse importante assunto.
Pela direcção da CVA