Cabo Verde tem 179.488 crianças menores de 18 anos, segundo dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística, no dia em que se celebra as crianças do país e do mundo. Destas, 52% são meninos e 48% meninas. Os nomes mais populares são Gabriel, Enzo e Luca para rapazes e Luana, Ayla e Luna para meninas. Em plena pandemia, 2216 crianças com menos de 10 anos já foram infectadas pela Covid-19.
De acordo com o documento, 43% das crianças vivem só com a mãe, 36% com a mãe e o pai, 16% sem pai e se mãe e 5% apenas com o pai. 84% das crianças de 10 anos ou mais tem acesso à televisão, 43%, á rádio, 29% à televisão multicanal, 46% utilizou a internet, 34% possui um telemóvel e 19% um computador. “8209 crianças foram registadas em 2020, sendo 51% (4172) meninos e 49% (4037) meninas”, pontua, citando como fonte o RNI.
Outro dado interessante é que menos da metade das crianças de Cabo Verde, 42% ou seja, 60607 receberam prestações de abono de família. Mas, mais grave, é que 8% das crianças com 4 a 17 anos estão fora do sistema de ensino, sendo a maioria, ou seja 23%, do grupo etário 4-5 anos. Dos 6 aos 11 anos baixa para 3% e, dos 12-14 anos, para 2%. Dos 15-17 anos sobe para 11%. Quanto às condições de vida, 90% das crianças de Cabo Verde tem acesso a electricidade, 82% a instalações sanitárias e 68% à água potável.
Mas o Governo também não deixou passar este dia em branco. Numa mensagem publicada na página do Facebook do Ministério da Educação para assinalar o Dia Internacional da Criança, lê-se que “é nosso dever, patriótico e de consciência, desenvolver todas as condições, especialmente nos domínios da Educação, da Saúde e da Proteção, para abrir horizontes e acalentar os sonhos das crianças, fazendo tudo o que seja possível para não defraudar a esperança de um mundo mais justo e mais seguro e saudável, onde a prosperidade partilhada e o bem-estar de todos sejam os alicerces da vivência em sociedade, a bem das gerações futuras e da felicidade das crianças e de todos”.
