CVI completa 3 meses de actividade: Transporte de 146.000 passageiros e 6.000 toneladas de carga considerado “encorajador” pela companhia

A CV Interilhas transportou 146.000 passageiros, 6.000 toneladas de carga geral e 11.000 viaturas nos seus três meses de actividades em Cabo Verde. Os dados foram revelados pela companhia concessionária do transporte marítimo, para quem, além de encorajadores, os resultados revelam a “eficácia” da solução encontrada pelo Estado para o sector e o desempenho da empresa. “(…) uma vez que, em tão curto espaço de tempo, foram transportados mais 29.000 passageiros, 25% face ao registado no mesmo período do ano anterior.”

A regularidade e frequência das novas ligações, conforme nota enviada a esta redacção, representam um aumento de 6.600 passageiros transportados para São Nicolau, Sal, Boavista e Maio, 70% acima do período homólogo. A empresa salienta ainda que a linha da Boavista movimentou em apenas três meses cerca de 3.000 passageiros, mais do que em todo o ano de 2018. De forma global, prossegue a empresa, a taxa de cumprimento das frequências do serviço, ultrapassou os 98 por cento.

Neste momento, a CVI tem 38 agências de atendimento público, criadas no âmbito do seu programa de expansão comercial. Acrescenta o comunicado que foram ainda instaladas rampas para o acesso de viaturas nos portos das ilhas de Santo Antão, São Vicente, Sal, Boavista e Santiago, facilitando o respectivo embarque e desembarque no navio “San Gwann”.

“Destaque-se também o investimento na formação de recursos humanos, totalizando já quatro ações formativas em parceria com a Universidade pública de Cabo Verde, com certificação internacional STCW de 40 tripulantes”, enaltece a CVI, que reconhece, entretanto, que este primeiro trimestre da sua actividade foi marcado por “situações desafiantes”, muito por causa da manutenção em doca de um dos seus navios e por avarias simultâneas em dois outros barcos cruciais para o cumprimento da missão da empresa. Para dar resposta a essa quebra, a empresa realça que reforçou a sua frota com o catamarã San Gwann, alugado para repor as ligações marítimas antes asseguradas pelo navio Kriola, que se encontra nos estaleiros da Cabnave para reparação.

Apesar das críticas ainda suscitadas pelos utentes, a CVI considera que, no seu conjunto, as operações estão a correr bem, “tendo em conta o compromisso de interligar as ilhas com rapidez, regularidade e segurança”.

KzB

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