Arrancou a construção do Centro de Saúde de Monte Sossego, financiada pelo Banco Mundial no valor de 106 mil contos e com um prazo de execução de 10 meses. O início dos trabalhos, seis meses após o lançamento do concurso, acontece após a assinatura, no dia 30 de setembro, do auto de consignação e adjudicação da obra à empresa Empreitel Figueiredo.
O ato contou com a presença do Coordenador da Unidade de Gestão de Projectos Especiais (UGPE), engenheiro Nuno Gomes, do Gestor do Projeto da mesma instituição, Bruno dos Santos, da Delegada de Saúde de São Vicente substituta Jacqueline Cid, em representação do Ministério da Saúde, e ainda da engenheira Elisabete Figueiredo, em representação da empreiteira.
Diz o Governo, o futuro Centro de Saúde de Monte Sossego constitui um passo importante para o reforço da oferta de cuidados de saúde primários à população de São Vicente, aproximando os serviços das comunidades locais. Cumpre-se igualmente o desafio de “consolidar e adequar a rede de infraestruturas de saúde do país às necessidades atuais e às demandas futuras”.
O concurso, pontua, foi lançado, através da UGPE, a 12 de março deste ano, com o prazo de apresentação de propostas até abril, um processo que culmina com a assinatura do contrato com a empresa vencedora. É financiada pelo Banco Mundial, através do projeto “Regional Segurança e Resiliência da Saúde na África Ocidental e Central”, no valor de 106 mil contos.
O período de construção está previsto para 10 meses a partir da data de consignação. “O projeto de arquitetura prevê uma infraestrutura moderna com um ambulatório geral, um ambulatório materno infantil, um ambulatório de saúde sexual e reprodutiva, um ambulatório do adolescente, um serviço de apoio ao diagnóstico e tratamento médico e ainda um serviço de apoio a administração e outros serviços como lavandaria e área técnica”, detalha.
Este novo Centro de Saúde vai atender a uma população de mais de 22 mil habitantes das zonas de Monte Sossego, Monte, Craca, Trás do Cemitério, Chã de Monte Sossego, Dji d`Sal, Campinho, Fonte Francês, Lazareto e Ribeira de Vinha. “Trata-se de um compromisso do Governo enquadrado num extenso Programa de Construção, Reabilitação, Ampliação e Equipamento de Estruturas de Saúde que está sendo implementado pelo Ministério da Saúde, com o objetivo de consolidar e adequar a rede de infraestruturas de saúde do país às necessidades atuais e demandas futuras”, sublinha.
A construção de novas infraestruturas de saúde visa, essencialmente, contribuir e melhorar o acesso aos cuidados de saúde, bem como o reforço do sistema, no fortalecimento da sua capacidade, para a materialização dos seus princípios orientadores, como sejam a universalidade da cobertura, a integralidade das prestações e a rentabilização técnica e económica dos recursos, acrescenta.
Termina dizendo que tem apostado num pacote de investimentos e infraestruturas de saúde para São Vicente, com várias obras concluídas e em curso, designadamente a nova maternidade do Hospital Baptista de Sousa, o Centro Ambulatório a Central de Produção de Oxigénio Medicinal, a remodelação do Depósito Regional de Medicamentos, a Comunidade Terapêutica de Ribeira de Vinha, entre outros.