Começa hoje em S. Vicente um workshop de 3 dias que visa aprofundar as capacidades das Organizações da Sociedade Civil (OSC) e os media na monitoria das políticas públicas e na promoção da transparência de orçamentos. Conduzido por Lidiane Rocha, gestora de projetos e especialista em Gestão das Finanças Públicas do Pro PALOP-TL, e por Anhela Bochi, economista e especialista em Dados Abertos, o encontro terá um foco especial na proposta do Orçamento-Geral do Estado para o ano 2026, recentemente aprovado no Parlamento.
Enquadrada no programa Pro PALOP-TL (Fase III), esta ação deverá resultar num maior envolvimento da sociedade civil na construção de orçamentos mais abertos, transparentes e participativos. Deste modo, este worshop, cuja primeira edição aconteceu em setembro na cidade da Praia, vai capacitar atores-chave no uso proficiente de ferramentas que permitam transformar a complexidade das finanças públicas em narrativas claras. Mediante uma metodologia prática e de envolvimento ativo, os intervenientes poderão desenvolver, dentre outras competências, capacidade de análise e monitoria de orçamentos públicos e identificar onde o dinheiro público está a ser alocado.
O workshop, salienta um comunicado remetido à nossa redação, será ainda ocasião para a apresentação do curso “Orçamentos abertos: Desenvolver instituições de fiscalização responsáveis”, que é certificado e está disponível na plataforma e-Learning PALOP. A expectativa da organização é que 75% dos participantes concluam e obtenham certificação.
Diz o Governo que o Orçamento do Estado 2026, no valor de 95,6 mil milhões de escudos, é um instrumento de responsabilidade política e confiança com foco na proteção das famílias, criação de empregos e valorização dos trabalhadores. Projecta um crescimento económico projectado de 6%, inflação em 1,6%, défice de 0, 9% do PIB, desemprego em 7,3% e uma dívida pública em 97,4% do PIB”,
