AJOC repudia agressões contra jornalistas em Bissau 

A Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde diz, em comunicado, repudiar as agressões perpetradas pela Polícia de Intervenção Rápida contra jornalistas em Bissau. Pelo menos duas jornalistas estarão a ser atendidas num hospital na capital do país, detalha esta associação. 

De acordo com esta associação, que congrega os jornalistas de Cabo Verde, na manhã desta quarta-feira a jornalista Djuma Culubali, da Rádio Capital FM, foi brutalmente agredida em frente ao Ministério da Educação Nacional durante a cobertura de uma vigília de professores contratados. 

Outra repórter da Rádio Popular também foi vítima de atropelamento pela polícia, enquanto um repórter da CFM foi perseguido, escapando por pouco. “Estas ações representam uma grave violação à liberdade de imprensa e ao direito à informação, princípios fundamentais em qualquer democracia.” 

A AJOC exige uma investigação rigorosa e a responsabilização dos envolvidos, além de garantias de protecção para todos os profissionais de imprensa no exercício das suas funções. Expressa solidariedade às vitimas e deseja força ao Sindicato dos Jornalistas da Guiné-Bissau e à sua presidente, Indira Balde, na luta pela defesa dos direitos dos jornalistas e da liberdade de imprensa.

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