Utentes denunciam escassez de materiais e deficiente atendimento no Centro de Saúde da Ribeirinha

O Centro de Saúde de Ribeirinha está a enfrentar escassez de materiais para curativos e deficiência ao nível do atendimento médico. A denúncia chegou ao Mindelinsite através de dois utentes e foi confirmada por um técnico ligado ao sector da saúde em S. Vicente. Este afirma que faltam principalmente gases para curativos de pacientes com feridas crónicas e que estão acamados em casa. Além disso, acrescenta, uma médica foi de férias e ficou um único clínico de serviço.

“Quando o médico faz vela, não trabalha no dia seguinte. Por isso pode acontecer uma total ausência de atendimento médico no centro”, sublinham as nossas fontes.

Esta situação, por aquilo que diz saber, está a afectar o pessoal adstrito ao centro e a criar revolta entre os utentes. “Já houve casos em que os utentes criticaram os enfermeiros, quando estes não têm culpa da situação”, acrescenta. Esta fonte lembra que esse serviço atende os moradores de Ribeirinha, localidade com cerca de 30 mil pessoas, mais os residentes em Pedra Rolada e Lameirão.

Abordado por Mindelinsite, o Delegado de Saúde de S. Vicente assegura que o centro de Ribeirinha dispõe de dois médicos, tal como os outros existentes em S. Vicente, além de uma equipa de enfermagem. Segundo Elísio Silva, é natural que os médicos gozem as férias e, quando isso acontece, não têm onde ir buscar outro para tapar o buraco. Assegura, no entanto, que há sempre atendimento.

Quanto aos curativos, Elísio Silva diz que chegou a haver alguma dificuldade no fornecimento de gases, mas, quando é preciso, são feitas compras para suprir as necessidades. “Mas posso garantir que nenhum paciente fica sem curativo, seja no centro ou em casa, porque, quando há falta de gases, a própria Delegacia de Saúde compra nas farmácias”, informa o Delegado de Saúde de S. Vicente.

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