Foi decretada a prisão preventiva para 44 dos 50 indivíduos detidos pela Polícia Nacional e Judiciária em Achada Santo António, suspeitos da pratica dos crimes de homicídio agravado, na forma tentada, quadrilha ou bando, roubo, furto qualificado, dano, ameaça de morte, arma e tráfico.
Em nota, o Ministério Público informa que, por despacho do Procurador-Geral da República, foi criada uma equipa de magistrados e elementos da Polícia Nacional e da Polícia Judiciaria, visando uma intervenção rápida para fazer face à onda de criminalidade que vinha assolando a cidade da Praia.
Diz ainda que, relativamente aos autos de instrução cujos suspeitos, denunciados ou arguidos residem em Achada Santo António, no âmbito da investigação e na sequência da operação realizada em dezembro de 2022 na mesma localidade, foram efectuadas várias diligências. Na sequência, o MP ordenou a detenção, fora de flagrante delito, de 35 indivíduos e promoveu a emissão de mandados de busca e apreensão a várias residências, mais concretamente nas zonas do Brasil e de Achada Riba.
“Em causa estão factos suscetíveis de integrarem, por ora, a prática dos crimes de homicídio agravado, na forma tentada, quadrilha ou bando, roubo, furto qualificado, dano, ameaça de morte, arma e tráfico de droga, todos previstos e punidos pela legislação penal cabo-verdiana”, acrescenta a referida nota divulgada no site do MP. Esta realça que, executados os mandados, numa operação conjunta da PN/PJ, foram detidos ainda, em flagrante, cinco suspeitos da pratica de ilícitos criminais.
Acrescenta, por seu turno, a PJ que, no âmbito desta mesma operação, foram encontrados na posse de alguns indivíduos detidos, 180,504 gramas de cannabis; 4,744 gramas de haxixe; 18,627 gramas de cocaína e 12,505 gramas de metanfetamina.
Submetidos ao primeiro interrogatório judicial de arguido detido, dos 50 indivíduos detidos durante esta operação, foi decretada a prisão preventiva de 44, incluindo dos 10 que já se encontravam nesta condição e seis foram colocados em liberdade. A nota termina informando que os processos, que continuam em investigação, permanecem em segredo de justiça.